O sistema de informática da Prefeitura de Candelária está paralisado desde essa quarta-feira (4). Com isso, serviços essenciais como emissão de notas fiscais, pagamentos e sistemas administrativos estão fora do ar, o que afeta inclusive empresas que precisam emitir notas e são dependentes dessa ferramenta.
Segundo a procuradora-geral do município, Tanaela Ellwanger Muller, a Prefeitura está pedindo um prolongamento do prazo para desativação do sistema da IPM, que foi alvo da operação Cartas Marcadas do Ministério Público em 2023 e, por conta disso, não pode mais ser contratada por órgãos públicos. A decisão desse prolongamento do prazo deve sair até esta sexta-feira (6). No caso de uma manifestação favorável, a Prefeitura terá que contratar novamente a IPM para então reativar o sistema que funcionava até então — um processo que, segundo Tanaela, seria rápido.
Se a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul for negativa, é necessário esperar que o sistema da empresa Thema passe a funcionar. Qual é o problema: o contrato assinado com a nova fornecedora no dia 27 de maio estipula o prazo de seis meses para a migração de dados do sistema antigo para o novo. Todavia, isso não quer dizer que só daqui a meio ano a Prefeitura terá seus serviços digitais de volta.
Na próxima segunda-feira (9), os representantes da Thema vão estar em Candelária para falar quando o sistema será implantado, quanto dos dados já foram migrados e o que será operacional a partir de qual momento.
Ou seja, até segunda-feira todos os sistemas digitais estão parados. Após isso, talvez se saiba o prazo para a volta à normalidade. É importante frisar que a saúde continua operando por meio do sistema e-SUS.
