Reunião debate problemas com energia elétrica em comunidades do interior de Candelária

REUNIÃO | Quedas frequentes de luz, oscilações de tensão e demora no restabelecimento do serviço levaram moradores de seis comunidades do interior de Candelária a se reunirem com representantes da RGE e do poder público, em busca de soluções para os problemas.

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Crédito: Maieve Soares/Assessora de Imprensa - Câmara de Vereadores

Na manhã de terça-feira (15), uma reunião promovida pela vereadora Cristina Rohde (P), na Câmara de Vereadores, reuniu representantes do Executivo, Legislativo, lideranças comunitárias e moradores das localidades de Vila Passa Sete, Linha do Rio, Costa do Rio, Linha Alta, Quilombo e Linha Ana. O encontro contou ainda com a presença do consultor de negócios da RGE, Eduardo Döring, e teve como foco os constantes problemas no fornecimento de energia elétrica que afetam essas regiões.

O principal objetivo da reunião foi buscar soluções para os frequentes cortes e oscilações no abastecimento de energia, que têm impactado diretamente não apenas os moradores, mas também o funcionamento da subestação da Corsan, localizada na Prainha, prejudicando o abastecimento de água e gerando quedas de luz em outras partes da cidade. Segundo relatos, a energia apresenta instabilidade mesmo sem influência de fatores climáticos, com variações de tensão entre residências vizinhas.

Döring apontou que uma possível causa para o problema seria o crescimento da infraestrutura elétrica local, o que aumenta o consumo e pode sobrecarregar os transformadores, gerando prejuízos generalizados. Outra queixa recorrente dos moradores diz respeito à demora no restabelecimento da energia após quedas, que em alguns casos já duraram mais de três dias. O consultor orientou que, nesses casos, os consumidores registrem a falta de energia junto à RGE e reforcem o pedido caso não tenham retorno imediato.

Entre as sugestões apresentadas pelas comunidades estão a troca da fiação e, especificamente no caso da Vila Passa Sete, o remanejamento da rede elétrica. Atualmente, ela passa pela estrada velha, às margens do rio Pardo, em uma área sem moradores ou acesso, que interliga ao ponto de captação de água da Corsan. A proposta é transferi-la para a margem da ERS-400. Döring também alertou que oscilações de energia podem ser causadas pela vegetação em contato com a rede elétrica. Ele destacou que a RGE é responsável por podas fora das propriedades, mas os moradores devem manter as árvores afastadas da fiação para evitar riscos.

O consultor lembrou que a empresa tem promovido melhorias nos últimos cinco anos, como a substituição de 85% dos postes de madeira por estruturas de concreto. Para dar encaminhamento às demandas, os moradores presentes forneceram seus códigos de cliente, permitindo à RGE realizar uma análise detalhada de cada caso.
Ao final da reunião, Döring informou que uma equipe de engenharia da RGE será designada para vistoriar as localidades, identificar os problemas e elaborar um plano de ação com soluções em curto e médio prazos.

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