Candelarienses fazem bonito na São Silvestre

Quelin Medeiros, Evanice Hoppe, Rosane Silveira e Julie Henker correram 15km da prova de rua mais famosa do país

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Quelin Medeiros, o Quelinho, completou prova em 1h18 e obteve boa colocação na categoria 55/59 anos masculino - Crédito: Joice Weber / Especial para o JC

A corrida de São Silvestre, que em 2023 completou 98 anos, e é a corrida de rua mais tradicional do país, e que acontece pelas principais ruas de São Paulo, teve uma expressiva participação de candelarienses. Quatro atletas da terra do Botucaraí fizeram bonito ao completarem a tradicional corrida, considerada uma das mais difíceis pela intensidade.
Na categoria masculino, Quelin Diehl de Medeiros, o Quelinho, participou, pela primeira vez e finalizou a prova na 3.685º posição entre 35 mil participantes. No resultado extraoficial divulgado pelo site da São Silvestre, Quelinho finalizou na posição 289º com o tempo de 1h25:34, mas o resultado foi corrigido pela organização, com o candelariense finalizando em 15º lugar com o tempo de 1h18 na categoria 55/59 anos.“Consegui completar a prova e sobreviver. A prova é bem difícil, mas deu tudo certo. Foi um sonho realizado e participar desta prova foi algo espetacular, e uma história que levarei para o resto da minha vida. A viagem complicou bastante, sendo muito cansativa, mas só tenho a agradecer a todos que apoiaram e incentivaram para que esse sonho fosse possível”, destacou o atleta em entrevista ao repórter Márcio Bataioli, que esteve “in loco” acompanhando a participação do candelariense na corrida de rua com registros nas redes sociais da viagem de avião, retirada dos kits, largada e chegada do atleta candelariense. “Todo mundo pode sonhar e buscar o sonho e o Quelinho é um exemplo disso. Somos muito gratos de poder viver junto esse sonho”, ressaltou Bataioli.

Homenagem na prefeitura

Na manhã da última quinta (4), a prefeitura de Candelária realizou a entrega de um certificado de reconhecimento para o atleta Quelin Medeiros, o Quelinho e para o casal Márcio Bataioli e Joice Weber, que acompanharam Quelin e através das redes sociais de Bataioli e da Rádio  Ta na Rede, realizaram a cobertura da participação do atleta candelariense na corrida de rua. Na visita, os três candelarienses relataram a experiência vivenciada em São Paulo. Quelinho confirmou que a próxima meta será participar da meia-maratona de Porto Alegre, que ocorrerá no mês de junho.

O atleta e o casal foram recebidos pelo prefeito Nestor Ellwanger, a primeira-dama, Cleonice Medeiros, que é irmã de Quelin, e a equipe da prefeitura formada por Jorge Mallmann, secretário de Administração, Flávio Kochenborger, secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Flávio Karnopp, secretário de Indústria e Comércio, Ênio Rohde, secretário municipal da Fazenda, Matheus Haetinger, Diretor de Turismo, Cultura e Esporte e o assessor Clécio Nascimento.

Quelinho, Márcio Bataioli e Joice Weber receberam homenagem da prefeitura de Candelária – Crédito: Erni Bender / Prefeitura de Candelária

No feminino, três candelarienses participaram

Além da participação de Quelinho na categoria masculina, a 98ª Corrida de São Silvestre teve uma expressiva participação feminina com as atletas Evanice Hoppe, Julie Henker e Rosane Silva da Silveira.
Primeira candelariense a participar da prova em 2014 e 2018, Rosane da Silveira conta que essa foi a sua terceira participação na corrida de rua mais famosa do país. “Depois de 2018 veio a pandemia e acabei parando. Foi um recomeço onde passei a treinar com o objetivo de participar da São Silvestre”, relata. A corredora conta que ficou feliz ao ver as candelarienses Evanice Hoppe e Julie Henker correndo pela primeira vez na prova. “Fiquei muito feliz de ver as meninas. Nos encontramos e corremos juntas até um certo ponto e depois elas seguiram. Eu estava sempre atrás e cheguei uns 20 minutos depois delas”, conta a candelariense que planeja retornar em 2025 no centenário da São Silvestre. “É muito legal. Na largada é mais difícil, mas depois quando tu começa a correr, tu não para mais. É bonito ver aquele povo correndo e acaba sendo um incentivo. Cada um tem a sua história. Eu vou para me divertir e provar para mim mesma que posso chegar ao final. É só ter uma meta e seguir em frente”, finaliza Rosane, que trata a diabetes e usa o esporte para cuidar da saúde.

ESTREIA
Estreantes na corrida de São Silvestre, Evanice Hoppe e Julie Henker também vivenciaram a experiência de correr a principal corrida de rua do Brasil. “Foi uma experiência incrível. A energia das pessoas é surreal. O tempo estava bom e foi uma ótima corrida. Fui para me divertir e alcancei o objetivo”, disse Evanice, mais conhecida por Nice, que há alguns anos já pratica a corrida de rua e participou pela primeira vez da São Silvestre, em São Paulo.
Por sua vez, Julie Henker, que pratica corridas de rua desde 2018, participou da corrida paulista caracterizada como Frida, alusiva a cultura germânica em Candelária. “Somos corredoras amadoras e corremos pela diversão e passeio. É emocionante porque em todo o trajeto encontramos pessoas nos incentivando e aplaudindo, é um grande evento para os corredores do mundo todo, amadores e atletas. É uma confraternização de corredores, uma experiência indescritível, surreal, mágica. Quem corre deve participar”, frisa Julie, que agradece a Dinéia Molz e Academia Espaço Saúde pelo apoio e incentivo na prática do esporte.

Evanice Hoppe, Rosane Silveira e Julie Henker correram juntas a prova realizada em São Paulo – Crédito: Divulgação / JC

 

 

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