A madrugada de pavor de uma família cerro-branquense

0
Família vive acima da agência bancária e não sabe se poderá voltar para casa. Foto: Marcos Florindo Haetinger/Rádio Comunitária de Cerro Branco
A madrugada de sexta-feira (16) certamente não será mais esquecida por uma família de Cerro Branco.  Por volta das 3h, o funcionário público Francisco Hoffmann, 37 anos, a esposa e a filha de apenas três anos, foram aterrorizados pelos tiros de fuzil e explosões realizados pelos bandidos que assaltaram a agência do Banrisul da cidade. Eles vivem no mesmo prédio.
De acordo com Francisco,  “só houve tempo para todos saírem dos respectivos quartos e se abrigar em um cômodo mais ao fundo do apartamento. O estrondo provocado pela detonação dos explosivos fez o prédio tremer, como se fosse desabar”. Toda a ação teria durado em torno de 15 minutos. Apavorada, a família simplesmente rezou enquanto o ataque acontecia. Quando o ambiente silenciou, a tensão apenas aumentou:
– Queríamos sair, mas não sabíamos se os bandidos estavam ali. Só deixamos a casa depois de ouvir vozes de outras pessoas da comunidade. Apesar do medo, o funcionário público e os familiares não se feriram”, relata.
A partir de agora, a preocupação é com as condições estruturais do prédio, pois rachaduras teriam aparecido em algumas paredes após o impacto da ação criminosa. Uma vistoria deverá ser feita nos próximos dias.
Pai de Francisco, o prefeito Jorge Hoffmann  acredita que mais de cem tiros foram disparados pela quadrilha. Ele relatou que a população estava muito assustada ao longo da sexta-feira, sendo que as explosões foram o principal assunto das rodas de conversa. “A gente fica surpreso. Uma cidade pequena, com agência pequena, e os bandidos preparados, com armamento tão pesado — desabafa o chefe do Executivo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui