
Se antes os buracos no asfalto tornavam a ERS-400 praticamente intransitável, agora o que está fazendo falta naquela rodovia é sinalização adequada e redutores de velocidade. Na tentativa de conseguir mais segurança para os que utilizam a estrada, a vereadora Cristina Rohde (PSDB) se reuniu, em Santa Cruz do Sul, com o engenheiro responsável pela 3ª Superintendência do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), Leonardo do Amaral Ribeiro. O objetivo do encontro foi levar ofícios, em nome de toda a Câmara de Vereadores, e dimensionar a gravidade dos problemas existentes na ERS-400.
A vereadora levou, além dos documentos oficiais, fotos do trânsito em determinados locais, em dias normais. Um dos pontos destacados por Cristina é o quilômetro 3, bem no acesso à Linha Curitiba. “Lá é necessária a colocação de uma rótula ou uma lombada eletrônica nos dois sentidos. Há muitos pedestres que atravessam a rodovia e alguns alunos de escolas do Centro até esperam o ônibus escolar às margens dela bem nesse ponto”, comentou. Outra melhoria necessária no local, segundo a vereadora, é a pavimentação do acesso.
Os quilômetros 8 e 9 da ERS-400, na localidade de Vila Passa Sete, também foram assunto da reunião. Lá, o que mais causa problemas é a falta de acostamento. “Se vem um caminhão grande e o motorista quer ingressar na estrada que dá acesso à Escola Dinarte, ele precisa praticamente descer o barranco antes de fazer a curva”, relatou. Houve um pedido, ainda, para instalação de sinalização vertical e uma lombada eletrônica, forçando os motoristas a reduzirem a velocidade. “É tudo reta: não pode ultrapassar, mas ultrapassam, no sentido Sobradinho-Candelária exageram na velocidade”, comentou.
O QUE DIZ O DAER
Os dois trechos citados nos ofícios da Câmara de Vereadores – quilômetro 3, acesso à Linha Curitiba, e quilômetros 8 e 9, acesso à Escola Dinarte – tem histórico de ocorrência de acidentes com mortes. As solicitações têm como objetivo evitar que isso se repita e o engenheiro da 3ª Superintendência do Daer, Leonardo do Amaral Ribeiro, se comprometeu a fazer um estudo para cada caso. A má notícia, contudo é que não há recursos para nenhuma das soluções apontadas.