
Nessa terça-feira (24), o JC publicou uma conversa que teve com Erik Henrique dos Santos Silveira, Anderson Luis Thimoteo da Silveira e Djulo dos Santos, integrantes da equipe Brutu’s FC.
Os três esportistas falaram sobre o episódio de violência ocorrido durante a 18ª rodada do Campeonato Municipal de Futsal, quando um jogador da equipe Juventude Botucaraí/Unidos FC/Cresol desferiu um soco e chutes no rosto de Erik. Após a agressão, a partida entre os dois times foi interrompida e houve confusão fora da quadra.
A partir dos questionamentos feitos pela equipe Brutu’s FC, o JC formulou perguntas, que foram respondidas pela comissão organizadora do campeonato. Confira abaixo:
Há possibilidade de o pedido de apenas os dois jogadores envolvidos na violência serem punidos e as equipes retornarem?
Primeiro que não houve pedido formal de recurso de ambas as equipes para que os atletas fossem punidos e as equipes, não. Segundo que o recurso não seria julgado por nós, mas sim pela Junta Disciplinar Desportiva (JDD). Terceiro, não houve apenas dois atletas envolvidos no tumulto, o que se viu foi um tumulto generalizado dentro e fora de quadra, como podemos ver nas imagens. O regulamento é claro e todas as decisões foram baseadas nele e no Código Disciplinar Desportista. Por fim, informamos que as equipes teriam 48 horas para apresentarem recurso após a notificação, o que não ocorreu, assim não cabendo mais recurso.
A equipe criticou a postura da arbitragem durante a violência dentro de quadra. Vocês consideram que a postura foi adequada ou tomaram alguma providência com relação a isso, caso não?
Em relação à crítica da arbitragem, os árbitros estão lá para apitar e conduzirem os jogos. Os mesmos são figuras quase sempre criticadas em quase todos os jogos e a função deles não é separar brigas, apenas conduzir o que é para ser: só uma partida de futsal.
A equipe Brutu’s FC abordou um episódio anterior de violência no qual não houve desclassificação de equipe. Querem se manifestar sobre isso?
Na atual gestão, não tivemos episódios como este. O episódio que se referem é o da Copa Medianeira, que não é organizado pela administração municipal, e nós não temos o direito de nos manifestarmos e opinarmos em um evento particular. Mas se o fato tivesse ocorrido nos campeonatos em que organizamos, o atleta teria uma punição pesada e sua equipe perderia a caução, pois teve apenas um atleta envolvido.
Por fim, eles pediram a presença de segurança durante os jogos da fase classificatória. Qual seria o retorno sobre isso?
Antes do episódio ocorrido, não se falava em contratação de seguranças, e nós do Departamento de Desporto não nos preocupamos em relação a isso, pois o campeonato, até o ocorrido, não registrou nenhum fato que nos levasse à preocupação em relação da contratação de segurança. O ginásio e os campeonatos foram feitos para promover a prática esportiva, gerando saúde e bem-estar aos frequentadores. Informamos que a Secretaria de Educação e Desporto encaminhou ofício à Brigada Militar nesta semana pedindo efetivo para os dias de jogos. Na noite de ontem, terça-feira, já contamos com a presença da nossa Brigada Militar, que de forma muito educada e gentil atendeu nosso pedido.
Por fim, todas as decisões administrativas são baseadas no Regulamento e no Código Disciplinar Desportista, através de Decreto Municipal. Quem eliminou as equipes não foi o Departamento de Desporto, mas sim suas atitudes e o Regulamento. Todos os episódios que vierem a acontecer terão as mesmas consequências independentemente das categorias e equipes.
O Departamento de Desporto lamenta muito pelo fato que originou todo o tumulto, entendemos em partes algumas indignações em relação ao ocorrido e desejamos que o atleta Erik Silveira esteja bem e se recupere logo. Não podemos deixar de destacar que o mesmo foi atendido pela ambulância no local e foi encaminhado para o hospital em seguida.