A final que a Conmebol sonhava para a Libertadores virou um pesadelo. Neste sábado (24), dia em que estava prevista a realização do segundo jogo da decisão, torcedores do River Plate apedrejaram o ônibus do Boca Juniors. Jogadores ficaram feridos com estilhaços dos vidros e passaram mal após o gás lacrimogênio usado pela polícia para conter os baderneiros, invadir o coletivo.
Mesmo com todas as adversidades, a entidade máxima do futebol no continente relutou em adiar a partida, mas acabou cedendo diante das pressões de dirigentes do Boca Juniors. Uma das hipóteses levantadas era de que o presidente da Fifa,Gianni Infantino, estaria no estádio Monumental de Nuñez, local da partida.
Sendo assim, a finalíssima havia sido remarcado para o fim da tarde deste domingo (25). Porém, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, decidiu suspender por tempo indeterminada a realização do jogo por conta do Boca Juniors se recusar a entrar em campo enquanto não houver “plenas condições de igualdade”. Foi solicitada também uma punição ao River Plate, visto que a confusão começou por cauda de torcedores da equipe.
Em comunicado divulgado em suas redes sociais e site, o Boca Juniors anunciou o seu posicionamento:
“Após a violência sofrida perto do estádio, tendo encontrado a magnitude e gravidade deles e as consequências que geraram no campo, o Boca considera que essas condições não são dadas, e solicita a suspensão do partido e a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18, de modo que a Conmebol atue de acordo”.
Antes da manhã de terça-feira (27), não deve haver uma definição sobre o jogo derradeiro. Neste dia, vai haver uma reunião na sede da Conmebol em Luque, no Paraguai. É provável que aconteça somente no dia 8 ou 9 de dezembro, às vésperas do Mundial do Clubes. O placar disputada no Estádio La Bombonera ficou em 2 a 2.
