Equipe de futsal Brutu’s FC se pronuncia sobre o episódio de sexta-feira

Erik Henrique dos Santos Silveira, atleta que foi agredido, Anderson Luis Thimoteo da Silveira, presidente do Brutu's, e Djulo dos Santos, capitão do time, conversaram com o JC

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(Da esq. para dir.) Anderson, Erik e Djulo pedem que apenas os atletas sejam punidos Foto: Douglas Roehrs / JC

Na última sexta-feira (20), durante a 18ª rodada do Campeonato Municipal de Futsal, um jogador da equipe Juventude Botucaraí/Unidos FC/Cresol desferiu um soco e chutes no rosto de Erik Henrique dos Santos Silveira, 22 anos, atleta da equipe Brutu’s FC. Após a violência dentro de quadra, a partida entre os dois times foi interrompida e houve confusão entre as torcidas, com o envolvimento de um jogador do Brutu’s FC.

Nessa segunda-feira (23), a comissão organizadora decidiu pela exclusão imediata das equipes Juventude Botucaraí/Unidos FC/Cresol e Brutu’s FC, com a perda do valor integral referente à taxa de caução — uma decisão considerada injusta pelo time Brutu’s FC, que conversou com a reportagem de JC, nesta terça-feira (24), para se pronunciar sobre o fato.

Além de Erik Henrique dos Santos Silveira, que foi agredido, também participaram da conversa Anderson Luis Thimoteo da Silveira, 32 anos, presidente do Brutu’s, e Djulo dos Santos, 27, capitão.

A primeira questão levantada pelo grupo é a postura da arbitragem. “O juiz simplesmente apontou para o meio da quadra, terminou o jogo. Não puxou cartão vermelho, não foi nem no lance para falar ‘ó, para, cartão vermelho’. Ficou o Erik no chão e o outro chutando”, disse Anderson.

“Eu caí praticamente nos pés do juiz. Se ele tivesse separado, o cara não teria me chutado, não teria dado aquilo”, disse Erik.

Após o episódio de violência dentro de quadra, Erik relatou que disse que não esqueceria o que ocorreu, o que fez com que o seu agressor fizesse provocações, que culminaram com o envolvimento das torcidas.

“Por que não pune os atletas e deixa a equipe jogar?”, questionou Djulo. A batalha da equipe Brutu’s FC desde que saiu a decisão da comissão organizadora é para que as equipes não sejam desclassificadas.

“A gente já viu muita coisa acontecer no ginásio e não ter essa mesma proporção (de punição). A gente se pergunta: será que se fosse um Marvados, Vila Real e UGF, eles iam fazer a mesma coisa que fizeram? Porque teve um episódio no Medianeira e não aconteceu nada. E foi muito pior, agressão no árbitro”, pontuou Djulo.

Para Erik, faltou muita empatia da organização: “Não tem justificativa, foi muito injusto”. A equipe também pediu pela presença de seguranças durante a fase classificatória.

A equipe do JC entrou em contato com o time Juventude Botucaraí/Unidos FC/Cresol, que preferiu não se pronunciar.

Erik Henrique dos Santos Silveira após ser agredido em quadra Foto: Arquivo pessoal

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