Um boné de super herói, uma arminha de água, uma geladeira de brinquedo. Esses são alguns dos presentes desejados pelos quase 90 alunos matriculados na Educação Infantil da Escola Municipal de Ensino Fundamental Christiano Affonso Graeff. Eles expressaram seus pedidos em cartinhas escritas e desenhadas com todo carinho para o Papai Noel. E é isso que faz a magia do Natal acontecer: qualquer pessoa pode se tornar Papai Noel.
A idealizadora do projeto é a professora do pré da Christiano, Ana Paula Scota, responsável por 40 cartinhas. Depois de as crianças colocarem os pedidos no papel, ela recorre a amigos, empresários locais e todos aqueles que têm vontade de fazer a diferença na vida de alguém. Ao todo são 89 cartinhas, pois as professoras de cinco turmas da Educação Infantil da Christiano aderiram ao projeto “Quer ser meu Papai Noel?”, apresentado a elas por Ana.
Como não estão acontecendo aulas presenciais, a atividade de produzir as cartinhas foi enviada para os alunos em outubro, para que desse tempo de organizar a distribuição das cartas e a arrecadação dos presentes. A entrega dos mimos ainda não tem data definida, mas Ana planeja fazer em sistema drive-thru, em frente à escola, por volta da metade do mês que vem. “As crianças ficam maravilhadas. Acho que é uma coisa que vai marcar eles pra sempre. Isto é a magia do Natal: as crianças terem pelo menos uma oportunidade de pedir – e ganhar – algo que vai lhes fazer felizes”, argumentou.
Ana executa essa ação desde 2016, quando era professora substituta em escolas do interior do município. “Deu super certo. Desde então, essa data se tornou ainda mais significativa e eu espero ansiosa por fazer essa atividade com os meus alunos”, contou. No início, ela contava com a parceria do Papai Noel mais tradicional de Candelária, seu Arlindo Leopoldo da Silveira, falecido em 2017, para entregar os presentes. Agora, conta com a ajuda de outras pessoas para este momento especial.
PARTICIPE
Ana relatou que orienta as crianças a desenharem sempre duas opções de presentes nas correspondências, para que os “Papais Noéis” possam escolher aquele que parecer mais adequado à situação financeira deles. Depois, ela aborda amigos, familiares e conhecidos para que eles adotem as cartinhas. “Como eu venho fazendo desde 2016, já tem pessoas que me procuram por conta própria para pegar as cartinhas”, contou.
Quase todas as cartas já foram adotadas, mas ainda dá tempo daqueles que tiverem interesse se engajarem nesta causa. Para isso, é necessário entrar em contato com a Escola Christiano Affonso Graeff por telefone ou procurar a professora Ana Paula Scota nas redes sociais. “É importante agradecer a essas pessoas que participam, que presenteiam as crianças com carinho. Com certeza, eles fazem a diferença”, finalizou.