
Está em vigor, em todo território nacional, uma medida de vacinação preventiva contra o sarampo. Conforme determinação do Ministério da Saúde, crianças de seis meses até 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas com a chamada dose zero.
A expectativa do governo federal é de que, em todo o país, pelo menos 1,4 milhão de crianças sejam vacinadas. Em Candelária, a enfermeira responsável pelo setor de imunizações, Franciele Schwantz Moraes, não há uma estimativa de quantas crianças receberam a dose extra.
Segundo ela, a incerteza leva em conta que a vacina contra o sarampo já está inclusa no calendário nacional de vacinação, quando a criança completa um ano. “Então, é meio difícil afirmar que todas as mães vão procurar essa vacina se, em pouco tempo, ela já será obrigatória de novo. Além disso, tem a questão que não houve nenhum caso de sarampo no Rio Grande do Sul”, apontou.
Mesmo assim, os postos de saúde do município estão preparados para cumprir a medida de vacinação preventiva determinada pelo Ministério da Saúde. Por enquanto, de acordo com Franciele, a vacina contra o sarampo será disponibilizada somente às terças-feiras, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
O motivo para a adoção desse cronograma é o fato de a imunizante ser disponibilizada no formato multidose. Isto é, cada recipiente serve para vacinar dez pessoas e, se isso não acontece em um período curto, deve ser descartado. “E não podemos fazer isso, ainda mais em um momento de campanha de vacinação preventiva”, explicou. Para evitar o desperdício, portanto, a opção feita pela secretaria de Saúde foi concentrar a vacinação contra o sarampo em um só dia da semana.
Franciele alerta que, apesar de o apelo maior dessa vacinação preventiva ser para crianças menores de um ano, pessoas entre 1 e 49 anos que não tiverem a vacinação contra o sarampo em dia, também devem procurar a imunização. Entre 1 e 29 anos, são necessárias duas doses. O restante do grupo necessita de apenas uma dose.
Outro ponto destacado por Franciele, importante principalmente para os responsáveis por crianças de um ano, é a necessidade de observar pelo menos 30 dias de intervalo entre uma vacina e outra.