O Tribunal do Júri da Comarca de Candelária volta a se reunir na próxima segunda-feira (11), para julgar a tentativa de homicídio praticada contra Paulo Roberto da Silva, o Boró, de 42 anos. Ele foi atingido por uma bala perdida no antebraço direito, quando estava sentado num bar, situado na Rua Carlos Gomes, no Bairro Princesa. No banco dos réus estará o autor do disparo, Tafarel Timm, o Pirilampo, de 31 anos.
O júri, marcado para iniciar às 9h15, será presidido pelo juiz Celso Mernak Fialho Fagundes e terá na tribuna de acusação o promotor Martin Albino Jora. Já a defesa do réu ficará a cargo da defensora pública Letícia Almeida De La Rue.
RELEMBRE
O disparo que feriu Boró, ocorreu após um desentendimento do réu com um desafeto, em via pública, no Bairro Princesa. O crime ocorreu em 27 de julho de 2018, por volta das 21h. Nesta data, a vítima estava sentada num bar, bebendo cerveja, quando defronte ao estabelecimento iniciou uma briga entre Timm e um outro homem, Márcio André Pereira, de 34 anos. Ambos estavam armados. Pereira estava no bar, ingerindo bebida alcoólica, quando em dado momento trocou ofensas e insultos com Timm, que estava conversando com amigos na frente de uma residência próxima ao bar. Após trocarem insultos, Timm sacou a arma de fogo que trazia consigo e desferiu um tiro na direção ao seu desafeto, no entanto, errou o alvo e acertou Paulo Roberto da Silva, o Boró, que estava sentado no bar e havia se abaixado para pegar uma cerveja. Pereira, então, deflagrou um disparo em via pública, como forma de amedrontar seu desafeto, no caso o réu, que fugou do local. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital Candelária, mas não sofreu ferimentos graves. Ele não viu quem desferiu o disparo, vindo a tomar conhecimento, horas depois, que foi alvejado por Tafarel Timm. Ele ressaltou à época, em depoimento, que o tiro não era endereçado para ele e sim para Márcio André Pereira. O disparo lhe atingiu o braço direito entrou pela axila, ficando alojado entre os rins e as costas.
IMPORTANTE
Márcio André Pereira que teria efetuado disparos em via pública para afugentar o réu, após calorosa discussão, foi impronunciado pelo juiz Celso Mernak Fialho Fagundes pela tentativa de homicídio simples, ou seja, não será julgado pelo crime, ao contrário do réu, que feriu uma pessoa alheia aos fatos.
