
Desta forma, o resultado mantém o Brasil como o maior exportador de tabaco do mundo, liderança mantida há 26 anos consecutivos (desde 1993). O destaque no cenário internacional foi novamente confirmado pelos levantamentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (hoje Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais).
Atualmente, o tabaco representa 0,8% do total de exportações brasileiras e 3,9% dos embarques gaúchos, catarinenses e paranaenses. No Rio Grande do Sul, estado que concentra a maior parta das lavouras, o fumo foi responsável por 7,4% do total de exportações. Conforme o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o Brasil detém de 25% a 30% dos negócios mundiais de tabaco. “Em 2018, tivemos uma pequena queda nas exportações em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 462 mil toneladas, movimentando US$ 2,09 bilhões”, conta. “Isso se deve, em grande parte, à postergação para o início deste ano do embarque de parte do tabaco adquirido pelos clientes chineses”, explica.
Da produção brasileira de tabaco, mais de 85% é destinada à exportação, que vai para 100 países em todos os continentes. O principal mercado continua sendo as nações que integram o União Europeia, responsáveis por quase 41% do tabaco exportado. Na sequência, se posiciona o Extremo Oriente, com 24%. O ranking ainda é composto pela África e Oriente Médio, que concentram 11% cada ; a América do Norte, com 10%; a América Latina, com 8%; e o Leste Europeu, com 6%. A principal nação importadora do tabaco brasileiro é a Bélgica, seguida pelos Estados Unidos, China e Indonésia. Na sequência da lista dos principais clientes estão o Egito, a Alemanha e a Rússia.
Segunda maior produção