Supermercados de Candelária não correm risco de desabastecimento

SUPERMERCADOS | Mesmo com estradas bloqueadas, supermercados de Candelária não devem ter falta de alimentos

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A corrida aos supermercados dos candelarienses nos últimos dias provocou a falta de alguns produtos nas prateleiras – mais pelo excesso de demanda ocasionado pelas pessoas que estocaram maiores quantidades de itens, contudo, estamos longe de um desabastecimento. Pelo menos é o que garantem as empresas supermercadistas de Candelária.
Na Rede Super, segundo a gerente de loja, Vitória de Moura, alguns produtos pontuais estão em falta, como farinha, água mineral sem gás, leite integral e produtos do setor de hortifrútis. Outros produtos estão com a venda limitada aos clientes, como é o caso de arroz e papel higiênico. Contudo, ela esclarece que não existe a possibilidade de um desabastecimento. O que não ocorre com os hortifrútis, onde há poucos itens desse setor disponibilizados ao consumidor, e não há previsão de normalização do abastecimento, já que a ligação à capital do Estado está completamente interrompida. “Assim que os caminhões tiverem acesso à Ceasa, é que deverá voltar ao normal o abastecimento de frutas e verduras”, explica.

No Imec Supermercados, o gerente Carlos Solano conta que alguns itens básicos também estão em falta, como água mineral, farinha de trigo, feijão preto, água sanitária e perecíveis, como alguns itens de padaria, frutas, e carnes in natura. “No momento, não temos previsão de abastecimento. Temos rota alternativa por Rio Pardo, mas também é difícil a passagem por lá, então, não temos nenhuma indicativa de quando receberemos mercadoria. Estamos fazendo o possível, estamos tentando tratar com o pessoal que produz na cidade ou próximo à ela para conseguirmos atender a demanda”, explica. Conforme Solano, a situação não é tão preocupante, considerando que a população se adiantou e realizou compras ainda na quinta-feira (2). “Existe a possibilidade de faltar mercadoria, mas muito desta falta se dá a preocupação que o pessoal teve. Foi um movimento muito atípico, porque o pessoal estava em pânico”, comenta.

No Supermercado Wollmann, conforme Carmen Wollmann, do setor de contabilidade do mercado, são poucos itens em falta, como verduras, água mineral e itens perecíveis, como iogurte e laticínios. De acordo com Carmen, não há riscos de desabastecimento no mercado, já que alguns itens de cesta básica, como feijão, arroz, azeite, leite, farinha, coxas e sobrecoxas de frango, papel higiênico e produtos de limpeza estão com limites de unidade por cliente. “Não temos risco de falta de carne também, pois temos abastecimento no abatedouro próprio do supermercado, e também alguns itens de empresas do ramo, como a Botucaraí Alimentos, diretamente na nossa cidade”, explica Carmen.

Importante
Sobre o aumento de preços, há duas questões importantes para se levar em consideração, e que podem refletir no preço final aos consumidores. Uma é o valor do frete. Como os produtos vêm de locais mais distantes, o transporte encarece, o que impacta no preço nas gôndolas dos supermercados. Além disso, outro fator que gerou alta nos itens da cesta básica é a nova tabela do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que entrou em vigor em 1º de maio. As novas alíquotas do tributo incidem na maioria dos alimentos básicos, como carne, leite, ovos e pão. É o caso do pão francês, o cacetinho, cuja alíquota de ICMS saltou de 0% para 12%.

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