Sinfucan quer reajuste salarial total de 20,37%

Aumento do valor do vale-alimentação também está na pauta de reivindicações

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O presidente do Sinfucan, Valberto Hoesel, convoca todos os associados para terça-feira (17). Foto: Arquivo/JC

O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Candelária (Sinfucan) já se articula para garantir o reajuste salarial deste ano, tanto para servidores ativos quanto inativos. Um documento com 11 solicitações foi protocolado na Prefeitura de Candelária, no dia 7 de janeiro, pelo presidente da entidade, Valberto Hoesel. Entre os tópicos requeridos, o mais aguardado pela classe é o reajuste salarial total, estimado em 20,37%.

Conforme Hoesel, já houve algumas conversas informais com o prefeito Paulo Butzge, nas quais ele confirmou a reposição do Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), que é de 7,32%. Contudo, os outros 13,05%, que se referem à reposição de perdas salariais de 2005 a 2012, devem ser negociados. Até a data base do reajuste, fixada na primeira quinzena de março, o sindicato pretende receber uma sinalização da prefeitura, seja de confirmação ou contraproposta.

Hoesel está otimista em relação aos pedidos do sindicato, tendo em vista que, durante o Governo Butzge, não houve defasagem em relação ao IGPM. “Desde que assumiu, sempre corrigiu o índice e, na medida do possível, recuperou o que estava em atraso, relativos a anos anteriores. Nesses oito anos, foram recuperados cerca de 6%”, destacou. No total, são quase 900 funcionários, entre nomeados e contratados, a espera do reajuste.

Assim que o governo encaminhar ao Sinfucan um posiciona-mento, será convocada uma nova assembleia, na qual serão discutidas as contrapropostas. “Esperamos que seja algo justo, que não proporcione defasagem salarial. Sabemos que, por ser ano eleitoral, um reajuste acima do IGPM possa ser dificultado, mas esta-mos confiantes”, confirmou. Para Hoesel, a reparação salarial é a forma mais simples de valorização do funcionário. “É o mínimo”, finalizou.

BENEFÍCIOS
Outra reivindicação do funcionalismo é o aumento no valor do vale-alimentação, de R$ 200,00 para R$ 400,00. Mais que isso, a categoria pede para que seja reduzida a taxa, que, atualmente, é de 10%. “Queremos que a Prefeitura acompanhe o que acontece em outros municípios, onde a taxa é somente simbólica, para não configurar salário. Aqui pagamos R$ 20,00. Estamos pedindo, portanto, que a taxa fique fixa em R$ 3,00”, explicou.

O convênio com o Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul (IPE-Saúde) também está em pauta. O presidente do Sinfucan, em nome dos associados, está pleiteando uma contribuição real da Prefeitura no pagamento do plano de saúde. O motivo é que o índice do IPE, 20,03% sobre o salário bruto, é descontado totalmente do funcionário, direto na folha de pagamento. O argumento de Hoesel é que os servidores estão deixando de aderir ao plano e, assim, recorrendo ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Daqui a pouco, o ‘gasto’ com a saúde dos funcionários vai ser muito maior, sem falar na sobrecarga da saúde pública”, pontuou.

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