O governo do Rio Grande do Sul emitiu alerta para casos de febre amarela no estado e a importância da imunização contra a doença. Por se tratar de uma enfermidade viral aguda transmitida ao ser humano e primatas (macacos), por meio da picada de insetos infectados, é relevante ressaltar que não existe a transmissão direta de pessoa a pessoa. Na região do Vale do Rio Pardo, foram constatados focos, em bugios mortos infectados. Em Candelária, não há registro da doença.
Com a circulação de insetos que transmitem o vírus da febre amarela, o Haemagogus, presente em matas silvestres, e na área urbana, pelo Aedes aegypti, a secretaria municipal de Saúde orienta a população sobre os cuidados para a não propagação dos mosquitos. “Os cuidados de não deixar água parada para evitar a proliferação do mosquito é preciso ser constante “, relata a enfermeira Priscila Bernardes, coordenadora do setor de imunização. Outro aviso é para quem vive em áreas rurais, caso avistarem algum bugio morto, entrem em contato com a vigilância sanitária para que se possa analisar o animal e monitorar focos de transmissão.
Em 2009, o município fez uma campanha para que todos se vacinassem contra a febre amarela, a qual foi eficaz, conforme lembra a enfermeira. O pedido é para aqueles que ainda não tem a dose da vacina contra a doença registrada em seus cartões de vacinação, para que busquem se imunizar.
Importante frisar que pessoas acima de 60 anos, gestantes, puérperas, indivíduos que apresentam baixa imunidade ou qualquer outra comorbidade para que não façam a vacina, a não ser em caso de solicitação médica.
VACINAÇÃO
Para se imunizar contra a doença as pessoas podem procurar o Pam Central para realizar a vacina contra a febre amarela. Contudo, a imunização acontece somente nas terças-feiras e quintas-feiras.
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