Região de Candelária volta a ser classificada como bandeira vermelha

É a segunda semana seguida em que o Vale do Rio Pardo é classificado como risco alto

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Apenas uma região não foi classificada em vermelho na rodada desta semana. Foto: Divulgação/JC

Pela segunda semana consecutiva, a região de Santa Cruz do Sul(21), da qual Candelária faz parte, foi classificada como bandeira vermelha, que representa risco alto de avanço da covid-19,  no modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado.

Nesta semana, dos seus quatro indicadores regionais, o Vale do Rio Pardo alcançou classificação de risco alto (bandeira vermelha) em dois deles. É o caso do indicador de estágio de evolução da doença e do número de hospitalizações por Covid-19 para cada 100 mil habitantes. Os indicadores do número de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias e da projeção de óbitos obtiveram bandeiras amarela e laranja, respectivamente.

Houve redução nos registros de hospitalizações para Covid-19 nos últimos sete dias, que
passaram de 26 para 23 registros nesta semana, queda de 12%. Com o registro de dois óbitos nos últimos sete dias, houve estabilização em relação aos registrados na semana anterior (2 óbitos). No caso do indicador de Ativos sobre Recuperados, a região registrou 642 ativos para 1.060 recuperados, representando uma piora no valor dado pela razão em comparação a semana anterior, assim mantendo a classificação de bandeira vermelha na região.

ESTADO PERMANECE COM RISCO ALTO. 

No Rio Grande do Sul, apenas uma região não foi classificada com alto risco epidemiológico no mapa preliminar da 31ª rodada do Distanciamento Controlado. A região de Taquara e seus oito municípios receberam bandeira laranja (risco médio). Todo o restante do Rio Grande do Sul aparece em vermelho na divulgação feita pelo governo nesta sexta-feira (4).

A cor predominante do mapa preliminar reforça o alerta emitido há semanas pelo governador Eduardo Leite, devido à mudança do cenário de estabilização para aumento de internações por covid-19 no Estado, e que foi ampliado por meio de decreto. Publicado na segunda-feira (30), o documento traz medidas válidas por 14 dias, como a suspensão do sistema de cogestão do Distanciamento Controlado, para unificar as restrições e obrigando todos os locais com alto risco epidemiológico a segui-las para conter a contaminação.

No mapa preliminar anterior, todas as 21 regiões Covid apareceram, pela primeira vez, em vermelho – depois, a análise do Gabinete de Crise acatou dois pedidos de reconsideração e o mapa definitivo ficou com 19 em alto risco. Nesta rodada, foram 20 bandeiras vermelhas no cálculo prévio, mas não quer dizer que houve melhora. Pelo contrário.

Para o total do Rio Grande do Sul, houve piora em todos os indicadores. Entre as maiores variações estão o número de casos de Covid-19 ativos (aumento de 20%), os internados em leitos clínicos com Covid-19 registrados nos últimos sete dias (+15%) e os óbitos nos últimos sete dias (+29%).

As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações na semana, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (267), Caxias do Sul (162), Passo Fundo (111), Novo Hamburgo (92), Pelotas (76) e Canoas (73).

Contabilizando os pacientes internados por outras causas nesta semana, houve praticamente estabilidade no número de leitos de UTI ocupados. Com a manutenção do total de leitos e o aumento de 3% nos pacientes confirmados internados em UTI, houve nova redução da razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19, chegando ao menor nível desde o início do Distanciamento Controlado: 0,62.

Até as 6h de domingo (6/12), municípios e associações ainda podem enviar pedidos de reconsideração ao mapa preliminar para o governo através do formulário https://forms.gle/jX5T1sQA6Djnh5xE8. Depois de analisados pelo Gabinete de Crise na segunda-feira (7), receberão as bandeiras definitivas, vigentes de 8 a 14 de dezembro.

Alertas

A equipe que monitora os indicadores do modelo de Distanciamento Controlado chama atenção para a contínua redução de leitos livres de UTI para atender Covid no Estado.
Há duas semanas, havia 626 leitos de UTI livres para pacientes contaminados pela Covid-19. Na semana passada, eram 522 e, nesta semana, o número caiu para 496.

Já são duas semanas consecutivas que o indicador da Mudança da Capacidade de Atendimento, mensurada no Estado, apresenta taxas de variação negativa.

Fonte: Governo do RS

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