Ponte é consertada e trator de esteira e patrola são recolhidos

Abandono de máquinas foi denunciado por dois vereadores na última sessão

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Cabeceira de ponte na localidade de Linha Alta foi consertada na manhã de hoje. (Foto: Renan de Moura)

A cabeceira de uma ponte na localidade de Linha Alta e as máquinas abandonadas, que foram reportagens da edição impressa do JC, desta sexta-feira (14), após denuncia dos vereadores Jorge Willian Feistler (PTB) e Jaira Diehl (PSB), na sessão ordinária da última segunda-feira (10), tiveram atenção especial do Executivo candelariense, nesta sexta.

Segundo moradores cabeceira teria cedido a pelo menos três meses. (Foto: Renan de Moura)

A secretaria de Transportes, Obras Públicas e Trânsito realizou o conserto da ponte, que havia cedido parte de sua cabeceira, após intenso volume de chuva. Também na manhã de hoje foram recolhidas as duas máquinas que causaram polêmica na sessão: uma patrola, na Linha Brasil, e um trator de esteira, na localidade de Cabeceira do Salso. Os maquinários estão no pátio da secretaria, onde irão passar por avaliação e consertos.

Eixo da patrola quebrou, após serviço na Linha Brasil. (Foto: Matheus Haetinger/JC)

A motoniveladora que, segundo os vereadores, estaria há cerca de dois meses parada à beira da estrada vicinal da Linha Brasil, precisou de uma grande operação para deslocamento. O mesmo aconteceu com o trator de esteira, que estaria há mais de quatro meses em uma propriedade na divisa entre Cabeceira do Salso e Arroio Lindo, devido a problemas hidráulicos. Para a remoção dos maquinários foram necessários um caminhão-guincho e um caminhão-prancha.

Vereadores denunciaram abandono de trator esteira na Cabeceira do Salso. (Foto: Divulgação/JC)

Batalha judicial

Segundo o prefeito Paulo Butzge, a patrola é alvo de uma batalha judicial, pois a empresa vencedora da licitação não teria entregue a mesma nas condições especificadas pelo edital. A empresa Sevilha alegou que a máquina apresentava aquilo que foi solicitado no documento e, após cinco anos de litígio, a empresa venceu todas as instâncias e a prefeitura foi abrigada a utilizar o equipamento. Butzge garantiu que o Executivo vai arcar com o custo para o conserto da mesma e que vai exigir judicialmente o ressarcimento da empresa, pois a máquina trabalhou apenas 220 horas.

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