A Operação Patrulha, desencadeada pela Polícia Civil do Estado, na manhã dessa terça-feira (27) em 19 municípios da Região Metropolitana, Sul e Litoral Norte, contou com a presença de agentes de Candelária. Gerson Tesche, Paulo Renato Thumé e Gustavo Dotto, lotados na DP de Candelária, integraram a ação que contou com 200 policiais. A força-tarefa cumpriu cerca de 100 mandados judiciais em sete municípios da Região Metropolitana – sendo 24 de prisão preventiva, 33 de busca e o restante sobre bloqueios de bens e contas bancárias. Pela manhã, 19 pessoas já haviam sido presas.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Sapucaia do Sul, Gravataí, Cachoeirinha, Esteio, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo. O grupo seria responsável pelo roubo de pelo menos 500 cabeças de gado em sete meses. A investigação começou em maio, quando integrantes do grupo furtaram animais em uma fazenda no município de Santo Antônio da Patrulha, no Litoral, por isso a operação recebeu o nome de Patrulha. Ao todo, são cerca de 50 pessoas investigadas, desde os responsáveis por comandar os furtos aos receptadores de gado ou carne ilegal. A maioria é da região de Canoas. Para a polícia, esta é a maior organização criminosa que atua no Rio Grande do Sul neste tipo de crime. Além do furto e roubo de gado, os ladrões roubam implementos e maquinários agrícolas, bem como residências rurais. Conforme o delegado Cristiano Ritta, responsável pelas investigações, esta é a maior operação contra abigeato realizada no Estado e uma das maiores, se não a maior, do país.
Até o momento, a organização criminosa é investigada em pelo menos 20 inquéritos policiais sobre abigeato e crimes rurais.
Ainda de acordo com o delegado, os criminosos agiam nas cidades de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio, Santo Antônio da Patrulha, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Gravataí, Montenegro, Maquiné, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Tapes, Camaquã, Sentinela do Sul, Glorinha, Picada Café, Arroio dos Ratos, Encruzilhada do Sul e Campo Bom.
