Novos governos: Jair Bolsonaro e Eduardo Leite tomam posse

Confira os principais pontos abordados pelos novos comandantes em seus discursos

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Eduardo Leite e Jair Bolsonaro iniciam suas trajetórias no comando do Rio Grande e do Brasil. Fotos: Portal G1 e AgênciaBrasil. Montagem: Marcel Lovato/JC

A tarde do primeiro dia de 2019 ficou marcada pelas cerimônias de posse do novo presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (PSL), 63 anos, e de governadores por todo o Brasil. Entre eles, Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul. O mandato se estenderá até o dia 31 de dezembro de 2022.

Bolsonaro fala em “restabelecer a ordem”

De acordo com estimativas do governo federal, cerca de 115 mil pessoas acompanharam a posse de Jair Bolsonaro  e de seu vice Antônio Martins Hamilton Mourão em Brasília.  O ato foi realizado com o apoio do maior esquema de segurança da história.  O 38° chefe da nação fez dois discursos, nos quais reafirmou as bandeiras defendidas durante sua campanha, citou o “pacto nacional” ( união dos três poderes e dos cidadãos em prol de um “país melhor”  e disse que trabalhará para “restabelecer a ordem” no Brasil.

Bolsonaro afirmou terá o de “enfrentar os efeitos da crise econômica”, o “desemprego recorde”, a “ideologização” das crianças, o “desvirtuamento dos direitos humanos” e a “desconstrução da família”. Foi chamado de “mito” e saudado pelos apoiadores ao fim de suas manifestações.

O roteiro contou com os seguintes atos:

  • Saída da Residência Oficial da Granja do Torto;
  • Desfile em carro aberto;
  • Posse no Congresso;
  • Discurso no Congresso;
  • Transmissão da faixa do agora ex-presidente Michel Temer (MDB) para Bolsonaro;
  • Discurso da primeira-dama,Michele Bolsonaro, em Libras;
  • Discurso no parlatório;
  • Cumprimentos no Planalto;
  • Posse dos 22  novos ministros escolhidos pelo novo presidente;
  • Recepção no Itamaraty para autoridades e convidados;

Eduardo Leite pede união de todos

Ao mesmo tempo em que o novo presidente da república era empossado, o ex-governador José Ivo Sartori (MDB) passava o comando do Rio Grande do Sul para Eduardo Leite e o vice Ranolfo Vieira Júnior (PTB).  A cerimônia começou no Palácio Piratini e prosseguiu na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. O 39° comandante da história gaúcha adotou um tom apaziguador em seu discurso, no qual exaltou a superação de diferenças e se comprometeu em lutar para tirar o Estado de profunda crise financeira em que se encontra.

Ainda no seu discurso, Leite pediu a união de todos para que as dificuldades sejam superadas, bem como pressa e esforço conjunto para a realização das mudanças necessárias. Falou também que não pretende governar com autoritarismo  e está aberto às sugestões que “melhorem a vida dos gaúchos”. Para esta quarta-feira (2), primeiro dia de governo, Leite salientou que irá anunciar uma série de medidas de contenção de despesas.

Um fato que chamou a atenção na cerimônia foi que, pela primeira vez, nenhum ex-governador compareceu ao evento, nem mesmo Yeda Crusius, integrante do mesmo partido de Eduardo Leite.

Ainda nesta terça-feira (1°), os 22 novos secretários tomaram posse.

 

 

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