Em maio deste ano, o Brasil praticamente parou por conta da greve de uma categoria fundamental para a nossa economia: os caminhoneiros. E existe chance de isso voltar a acontecer logo no primeiro mês de 2019.
Os profissionais começaram a discutir uma possível paralisação nos grupos de WhatsApp, que teria início no dia 22 de janeiro, dois dias depois da data de revisão da tabela do frete mínimo. Isso é definido pelo Código Identificador de Operação de Transportes (Ciot), cuja função é justamente regulamentar o serviço rodoviário de transporte de cargas.
Eles alegam que o acordo que estabeleceu os valores não está sendo cumprido pelo governo. Por exemplo, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na visão dos caminhoneiros, não fiscaliza corretamente a aplicação da tabela do frete, o que, na prática, os deixa no prejuízo.
Até o momento, a ANTT e a Confederação Nacional dos Transportes (CNTA) afirmam desconhecer o aviso de greve. Já a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) informa que não considera o momento oportuno para uma paralisação, pois é preciso construir um diálogo com o governo de Jair Bolsonaro, que assume a Presidência em menos de um mês.