Militar vai a júri por morte de três pessoas após acidente na RSC-287 ocorrido em 2014

Julgamento de Tenente-Coronel será realizado na próxima segunda (29) na Comarca de Vera Cruz

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Acidente ocorrido em 14 de novembro de 2014 matou três pessoas de uma mesma família de Vale do Sol - Crédito: Divulgação / MP/RS

Na próxima segunda-feira, dia 29 de julho, ocorrerá no Foro de Vera Cruz o julgamento de um tenente-coronel da Brigada Militar que se envolveu em um acidente de trânsito na RSC-287, no município de Vale do Sol, em 14 de novembro de 2014. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), ele estava embriagado e colidiu o carro que conduzia com outro, matando três pessoas da mesma família e deixando outras duas feridas, uma delas com sequelas graves.

O réu será julgado por três homicídios simples, uma lesão grave e outra gravíssima. As vítimas que morreram são Hugo Morsch, de 78 anos, Herta Glicéria Morsch, de 75 anos, e a filha deles, Vitória Terezinha Morsch dos Santos, de 49 anos. As outras duas pessoas que ficaram feridas são Jorge Antônio dos Santos, de 51 anos, marido de Vitória, e uma das filhas do casal que tinha 13 anos na época.

O Tribunal do Júri está marcado para iniciar às 9h30 e serão ouvidas as duas vítimas que sobreviveram e duas testemunhas de defesa, além do interrogatório do réu. A promotora de Justiça, Maria Fernanda Cassol Moreira, fará a acusação pelo MPRS. “Trata-se de um crime que teve uma enorme repercussão na comunidade de Vale do Sol e na região porque devastou uma família inteira, matando três pessoas e deixando uma outra com sequelas gravíssimas, tendo restado evidente na prova apurada no decorrer da instrução processual que o réu, ao agir, desbordou da mera culpa, assumindo o risco de causar este trágico resultado ao dirigir um veículo quando estava embriagado, isso depois de participar de uma confraternização e ingressar na rodovia em velocidade excessiva, invadindo a pista contrária e colidindo com o automóvel onde estavam as vítimas. Então, há, evidentemente, uma grande expectativa pela realização do plenário, pois a família clama e espera há muitos anos pela punição do acusado”, disse a promotora.

(Com informações do Ministério Público do Rio Grande do Sul)

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