Integrantes da facção Os Manos são condenados a 17 anos de prisão

Dupla foi considerada culpada pelo homicídio de Rodrigo Woyciekowski, ocorrido em 2014

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Julgamento foi presidido pelo juiz Celso Mernak Fialho Fagundes e teve a tese de acusação apresentada pelo promotor Martin Albino Jora. Foto: JC

O Tribunal do Júri da Comarca de Candelária entendeu que Cássio Alexandre Ribeiro, conhecido como Caco Bala, e Luciano Barbosa, o Vida Loka, foram os responsáveis pelo homicídio de Rodrigo Woyciekowski, à época com 34 anos. O crime ocorreu em junho de 2014 e, desde então, os dois estão presos.

O juiz Celso Mernak Fialho Fagundes determinou pena total de 17 anos para cada um dos réus. Durante a leitura da sentença, ele considerou a conduta de Barbosa e Ribeiro como fria e que remete a alta culpabilidade. Além disso, destacou o fato os dois terem uma vasta ficha criminal e serem integrantes da facção criminosa “Os Manos”.

A acusação foi desenvolvida pelo promotor Martin Albino Jora. Já a defesa dos réus coube à defensora pública, Letícia Almeida De La Rue.

SAIBA MAIS

O crime ocorreu em junho de 2014, por volta da meia-noite, na RSC-287, próximo ao antigo salão Gigante da Boa Vista. Woyciekowski, que estava em liberdade provisória após cumprir pena por furto, teria saído do Bairro Ewaldo Prass com dois homens, que estavam num Vectra cinza, para dar uma volta, quando teria sido executado com dois disparos de pistola na cabeça. O corpo do ex-detento foi desovado pela dupla à beira da rodovia.

Caco Bala e Vida Loka são moradores de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, respectivamente. Numa ação da Polícia Civil de Santa Cruz, para combater o crime organizado, poucos meses após o homicídio, foi apreendido o Vectra e a pistola usados no crime.

À época, a investigação local, já apontava para um crime entre quadrilhas, uma espécie de acerto de contas.  A vítima havia saído da cadeia cerca de 20 dias antes de sua morte e estaria procurando emprego. Woyciekowski estava morando com um ex-colega de cárcere, no Bairro Ewaldo Prass. Contudo, semanas antes do crime, estaria preocupado, evitando atender ligações telefônicas frequentes.

Os dois réus são considerados presos de alta periculosidade, tanto que um deles, o Caco Bala, cumpre pena na penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Já o Vida Loka está detido na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva).

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