Inquérito sobre morte de jovem deve sair em março

Expectativa da Polícia Civil é encerrar o caso Kolbe até o fim de mês que vem

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Kolbe foi morto com um tiro, após confusão com policiais em novembro (Foto: Reprodução/Facebook)

Um dos casos de maior repercussão entre a comunidade candelariense, a morte do frentista Carlos José Kolbe, de 27 anos, ainda não foi concluído pela Polícia Civil. O fato ocorreu em 14 de novembro do ano passado, quando Kolbe foi morto com um tiro na região lateral do tórax, após entrar em confronto com policiais. O desentendimento ocorreu por volta da meia-noite, na Rua José Bonifácio, próximo ao Posto Esquinão, conhecido ponto de encontro de jovens aos fins de semana.

A expectativa inicial era a conclusão da investigação até o fim de 2019, pois testemunhas e policiais envolvidos no ocorrido foram ouvidos ainda no ano passado. Exatos três meses depois, a investigação segue sem um desfecho e, também, com poucos detalhes revelados. Sem dar muitas informações, o delegado interino da DP de Candelária, Paulo Cesar Schirrmann, disse que o caso será concluído até o fim de março.

Em entrevista anterior ao JC, o delegado havia adiantado que os depoimentos indicavam que os policiais não tiveram outra alternativa, senão efetuar o disparo contra Kolbe, tendo em vista que eles não conseguiram conter o rapaz. Contudo, na época, o delegado disse ainda, que era cedo para tirar conclusões, pois aguardava por provas, como o exame toxicológico realizado na vítima e o laudo da morte. Nessa semana, o delegado disse que não poderia repassar mais informações sobre as investigações.

RELEMBRE O CASO

Na noite do dia 14 de novembro, a BM foi acionada por moradores da Rua José Bonifácio, em virtude de algazarra no Centro. Segundo relatos de testemunhas, quando os policiais conversavam com um morador, Carlos José Kolbe se aproximou e começou a urinar na frente de todos. Ao ser repreendido, o rapaz teria iniciado uma luta corporal com um dos policiais e tentado tirar a arma dele.

Foi então que um dos PMs efetuou o disparo que atingiu a vítima na altura do abdômen. Os policiais encaminharam o jovem até o Hospital Candelária, onde teria chegado com vida, mas acabou não resistindo ao ferimento. A morte do frentista acabou comovendo amigos e familiares, que realizaram atos de protesto em frente à sede da BM.

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