Execução na RSC-287 ocorrida em 2014 vai a júri na segunda

O crime aconteceu em local próximo ao antigo salão Gigante da Boa Vista

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O júri, marcado para iniciar às 9h15, será presidido pelo juiz Celso Mernak Fialho Fagundes e terá na tribuna de acusação o promotor Martin Albino Jora. Foto: Arquivo/JC

O Tribunal do Júri da Comarca de Candelária se reúne na próxima segunda-feira (25), para julgar o assassinato de Rodrigo Woyciekowski, à época com 34 anos.  O crime ocorreu em junho de 2014, por volta da meia-noite, na RSC-287, próximo ao antigo salão Gigante da Boa Vista. Woyciekowski, que estava em liberdade provisória após cumprir pena por furto, teria saído do Bairro Ewaldo Prass com dois homens, que estavam num Vectra cinza, para dar uma volta, quando teria sido executado com dois disparos de pistola na cabeça. O corpo do ex-detento foi desovado pela dupla à beira da rodovia.

No banco dos réus, estarão Cássio Alexandre Ribeiro, 39 anos, o Caco Bala, e Luciano Barbosa, o Vida Loka, 46 anos. Moradores de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, eles são apontados como autores do homicídio. Numa ação da DP de Santa Cruz, para combater o crime organizado, poucos meses após o homicídio, foi apreendido o Vectra e a pistola usados no crime. Ambos estão presos, por esse e mais uma série de crimes graves, pois, segundo a polícia, pertencem a facção “Os manos”.

À época do crime, a investigação da Polícia Civil local, já apontava para um crime entre quadrilhas, uma espécie de acerto de contas.  A vítima havia saído da cadeia poucos dias antes de sua morte, cerca de 20 dias, e estaria procurando emprego, segundo uma testemunha do caso. Woyciekowski estava morando com um ex-colega de cárcere, no Bairro Ewaldo Prass. Contudo, semanas antes do crime, estaria preocupado, e evitando atender ligações telefônicas que eram frequentes.

Os dois réus são considerados presos de alta periculosidade, tanto que um deles, o Caco Bala, cumpre pena na penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Já o Vida Loka segue detido na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva).

O júri, marcado para iniciar às 9h15, será presidido pelo juiz Celso Mernak Fialho Fagundes e terá na tribuna de acusação o promotor Martin Albino Jora. Já a defesa dos réus caberá a defensora pública, Letícia Almeida De La Rue.

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