Ponte do rio Pardo na RSC-287 está com danos estruturais

Ponte foi vistoriada no domingo e apresenta riscos para os usuários que necessitam cruzar pelo local

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Foto: Caroline Siqueira/JC

A ponte sobre o rio Pardo na RSC-287 passou por uma primeira avaliação pelas equipes técnicas da Sacyr e Rota de Santa Maria. Segundo informações repassadas por Juarez Cândido, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e que integra o comitê dos usuários da RSC-287, a ponte sobre o rio Pardo sofreu danos estruturais. “Nesse caso, sua recuperação é mais complexa. Não basta simplesmente recompor o entorno desgastado. Será preciso reabilitar a sua estrutura”, disse Cândido.

No momento estão sendo avaliadas as alternativas técnicas para restabelecimento, que vão desde recuperar a ponte existente até reconstruir uma nova estrutura no local. “Cada alternativa tem um prazo e isso está sendo avaliado pelo comitê de crise para definir a melhor medida a ser aplicada”, informou o presidente.

Também estão sendo estudadas rotas alternativas no comitê para permitir a reconexão do fluxo de Candelária a Santa Cruz, que é essencial no transporte e abastecimento do município. “Estamos em constantes conversas com o Comitê, que tem sido composto pelos municípios, PRE, Bombeiros, Defesa Civil e demais órgãos para que as ações e decisões sejam coordenadas e as que melhores decisões atendam a população. Não mediremos esforços para viabilizar essa recuperação da ponte o quanto antes, tão logo seja definida a melhor medida a ser empregada no local”, finalizou Cândido.

CUIDADO NA TRAVESSIA DE PEDESTRES

O coordenador do Gabinete de Crise de Candelária, Flávio Karnopp, também confirmou que a ponte está com a sua estrutura danificada. Ele frisou que entende o momento e a necessidade das pessoas passarem mantimentos e cruzarem a passarela provisória para pedestres montada na ponte, mas destaca os riscos e a sua preocupação com a segurança de todas as pessoas que necessitam cruzar pelo local. “Peço para a população que sejam muito seletivos para passar a ponte. Só em caso de necessidade extrema. A passarela de pedestres apresenta riscos de desabar, pois a cabeceira está escorada e a passarela pode despencar”, disse o coordenador.

Karnopp destaca que a estrutura dos pilares está toda avariada, a cabeceira da ponte foi deslocada e a parte onde a madeira da passarela foi escorada é asfalto rachado. “No momento que pegar alguma umidade embaixo, a passarela vai descer também. Se chover, evitem cruzar pela passarela. Não aconselho ninguém passar ali em caso de chuva e agora, que está seco, quem precisa passar, que tenha todo o cuidado”, finalizou o coordenador do gabinete de crise.

Trânsito de veículos segue bloqueado no trecho da ponte sobre o rio Pardo em Candelária – Crédito: Caroline Siqueira / JC

 

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