Duplicação da RSC-287 prevê a construção de quatro passarelas em Candelária

Está prevista a construção de 20 travessias ao longo dos 204,51 quilômetros

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A segunda passarela deverá ser instalada logo após o acesso principal ao município, no quilômetro 139,62. Foto: Marcel Lovato/JC

Assim que foram anunciados, os detalhes da duplicação da RSC-287 entre Tabaí e Santa Maria se tornaram pauta nas rodas de conversas em todos os municípios envolvidos. Aos poucos, as obras previstas no edital de concessão estão sendo conhecidas. Entre as melhorias a serem realizadas, está a implantação de 20 passarelas ao longo do trajeto. Quatro delas estão previstas para Candelária.

De acordo com os documentos técnicos disponíveis para consulta pública no site da Secretaria Estadual de Logística e Transportes, as estruturas serão erguidas nos quilômetros 138,16, próximo ao Posto Lago Azul; 139,62, logo após o acesso principal; 141,22, depois do trevo da ERS-400; e no 148,30, na área abrangida pela Vila Botucaraí, esse considerado trecho rural.

Tempos distintos

As duas primeiras fazem parte do subtrecho 7, que se inicia no entroncamento da RSC-153 com RSC-287 em Vera Cruz no quilômetro 115,7 até o acesso para Sobradinho, no quilômetro 140. Ambas deverão ser implantadas no quarto ano de concessão. A terceira integra o subtrecho 8 – iniciado no trevo da ERS-400 e que se estende até as proximidades do acesso à Cachoeira do Sul – também será construída no mesmo período.

Apenas a última do território candelariense demorará mais para sair do papel, pois está prevista somente no nono ano de concessão. Em tese, tamanha diferença temporal se explica porque a duplicação em si e demais obras complementares serão executadas primeiramente nos perímetros urbanos. Por aqui, a fase inicial das obras se concentrará no trecho compreendido entre o quilômetro 137,58, na ponte sobre o Rio Pardo, até o entroncamento com a ERS-400, no quilômetro 141,49.

Os trabalhos devem ser concluídos ao longo do terceiro ano de concessão. O estudo da KPMG, empresa contratada pelo governo do Estado para fazer o diagnóstico da 287, apontou a necessidade de priorização desses locais para amenizar o gargalo da rodovia.

Como serão as estruturas?

O projeto prevê que as passarelas terão altura máxima de 5,50 metros e estarão amparadas por estruturas pré-moldadas. Haverá iluminação em toda a extensão, rampas de acesso em ambas as margens e a travessia, de pista dupla, será formada por dois vãos, com 35 metros de extensão. Esses estarão apoiados sobre dois pilares nas laterais.

Para cada travessia, serão erguidas duas paradas de ônibus, uma para cada sentido. Neste caso, não é possível determinar as dimensões exatas em virtude da variação da velocidade praticada nos locais de implantação. É importante ressaltar que uma parada de ônibus às margens de uma rodovia duplicada terá faixas de mudança de velocidade superiores aos de uma implantada junto a uma via simples. O atual limite de 80 quilômetros por hora deverá passar para 100, medida considerada fundamental para melhorar consideravelmente o fluxo, ainda mais em horários de pico.

Importante

>> O cidadão pode conferir o projeto completo por meio do site https://transportes.rs.gov.br/rsc-287 e sugerir mudanças. Para isso, deverá enviar e-mail para consulta287@selt.rs.gov.br até 4 de maio, quando se encerra o período de 30 dias da consulta pública. Até a publicação desta matéria, mais de 80 propostas haviam sido enviadas. O trecho total a ser duplicado é de 204,51 km, com investimento privado de R$ 2,277 bilhões e concessão de 30 anos.

>> Na próxima terça-feira (16), está previsto um encontro ampliado do Movimento Duplica 287 em Candelária, no qual o projeto de duplicação da rodovia será analisado e haverá a discussão de eventuais ajustes a serem pleiteados pelos representantes da região.

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