O dia até começou com alguma nebulosidade, mas o sol foi chegando, tímido, e no fim da manhã da última quarta-feira (1º) já brilhava forte no Parque de Eventos Itamar Vezentini. O clima foi o ideal para que a comunidade candelariense pudesse aproveitar a 3ª edição do Dia no Parque. Com uma programação variada e que agradou todos os públicos, o evento reuniu cerca de 3 mil pessoas ao longo de todo o dia.
Por lá, uma ervateira garantiu o chimarrão das famílias, que tiveram ainda, a oportunidade de cortar cabelos, fazer maquiagens, se divertir nos brinquedos infláveis e em camas elásticas, tudo gratuitamente. Além disso, teve feira da saúde e distribuição de vacina contra a gripe e a possibilidade de atualizar o cadastro de currículos junto ao Sine de Candelária.
O Dia no Parque é realizado a cada dois anos, em homenagem aos trabalhadores e ao Dia no Trabalho. O evento foi uma promoção da Prefeitura de Candelária – através das Secretarias de Turismo, Cultura e Esporte e Assistência Social –, em parceria com a Emater, a Associação Cultural de Candelária Érico Veríssimo (Accev) e Comissão da Mulher Rural de Candelária.
À tarde, show de talentos no palco principal
À tarde, a diversão foi embalada por alguns músicos candelarienses, integrantes da Associação Cultural de Candelária Érico Veríssimo (ACCEV). Na prática, eles montaram os seus equipamentos e instrumentos musicais e deixaram o palco e o microfone livres para quem quisesse se aventurar na música. Pessoas de todas idades soltaram a voz, interpretando canções de diversas épocas.
Quem roubou a cena, no entanto, foram as crianças. Uma das fofuras que dominou o palco foi a Ana Letícia Cunha Machado, de 5 anos. Ela cantou e dançou, em uma performance impecável, uma música sobre amizade. A menina já definiu o seu futuro: “vou ser uma cantora famosa”. Para isso, ela faz aulas de música e sonha em participar do reality show infantil The Voice Kids, da Globo.
Mais tarde, foi a vez de Vinícius Stefanello, de 10 anos, empolgar o público cantando a música tema do desenho Pókemon. Segundo ele, cantar a canção, significava aliar o gosto pela animação com os saberes que compartilha com a família.
Espaço dedicado às delícias coloniais
Ao longo de todo o dia, o público pode visitar o Pavilhão Gastronômico e provar delícias coloniais produzidas no interior de Candelária. Um dos grupos de mulheres que estiveram expondo os seus quitutes foi o Arte e Riso, da Vila Fátima. A banca estava sendo coordenada pelas agricultoras Leila Ferreira e Beatriz Kochemborger, mas diversas integrantes contribuíram para a produção das guloseimas.
Elas venderam pastel, cuca, bolo, pão, trouxinhas, geleia colonial, rapaduras e muito mais. “É uma ótima oportunidade de mostrar um pouco mais do que a gente produz e também mostrar que estamos produzindo no campo, mas vendendo na cidade”, apontou Beatriz. O que fez mais sucesso entre o público foi o pastel de massa caseira e as fatias de torta.
Tudo feito à mão na Happy Arte
A riqueza dos detalhes das coisas feitas à mão foi o que chamou atenção de quem percorreu as tendas da exposição Happy Arte. Havia bombons, almofadas, bolsas, laços para cabelo e diversos outros itens feitos por produtores candelarienses e da região.
A artesã Caroline dos Santos veio de Santa Cruz do Sul à Candelária, pela primeira vez, para expor o hobby dela: a aromaterapia. Ela produz aromatizadores de ambiente feitos à base de cereais, que demoram de cinco a sete dias para ficar pronto. O mais procurado foi o de lavanda, seguido dos de bambu, capim-limão e algas.
