Concessão da RSC-287 está prevista para o primeiro semestre, diz secretário

Governo gaúcho deseja repassar a estrada, atualmente, administrada pela EGR, para a iniciativa privada

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Foto: Matheus Haetinger/Arquivo JC

Depois de o governo Sartori ter prometido para dezembro de 2018 a finalização do edital de concessão da RSC-287 e outras estradas (e não ter cumprido), a tendência é que haja movimento no processo ao longo dos próximos meses.  É o que prevê o secretário estadual de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal.

Na manhã desta quinta-feira (10), o secretário afirmou para a imprensa que até o mês de fevereiro deverá sair o resultado da análise para licitação rodoviária, trabalho que está sendo feito pela empresa KPMG. Antes da efetiva publicação do edital, ainda serão necessárias uma consulta pública (na qual, por mínimo 30 dias,a população poderá dizer o que pensa sobre o repasse do controle da malha viária à iniciativa privada) e uma audiência.

A concessão inclui a RSC-287 (entre os municípios de Santa Maria e Tabaí), a ERS-324, entre Passo Fundo e Casca, no norte do Estado e o trecho da ERS-020 compreendido entre o entroncamento com a ERS-118, em Gravataí, e a ERS-239, em Taquara. “É ok dizer que o governo anterior teve uma dificuldade, o processo de concessão não é rápido, mas também não pode ser muito lento. Você tem que ter clareza do que você quer ofertar para o mercado para poder ter velocidade”, disse o secretário.

Até que o edital seja lançado e uma empresa se habilite, a RSC-287, tão fundamental para o desenvolvimento econômico do Vale do Rio Pardo, seguirá sob o comando da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Esta, por sua vez, já admitiu não ter condições financeiras de fazer a duplicação ou manter obras em toda a extensão.

Recentemente, o governador Eduardo Leite manifestou o interesse pela extinção da empresa e afirmou que pretende levar a ideia adiante no decorrer do primeiro ano de mandato.

 

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