Dois casos de dengue autóctone, ou seja, contraídos no Rio Grande do Sul, foram registrados nos últimos dias, conforme a Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). As pessoas infectadas são dos municípios de Panambi e Cândido Godói, no noroeste gaúcho, e estão em tratamento. De acordo com a assessoria do governo do Estado, o panorama significa o retorno da circulação do vírus da doença no território.
Desde dezembro de 2017 não havia casos autóctones confirmados. O ano passado foi o primeiro da série histórica de vigilância da doença no qual nenhum gaúcho foi picado pelo mosquito Aedes Aegypt no Rio Grande do Sul. Além dos dois casos ocorridos por aqui, ainda outros sete importados, de indivíduos que retornaram ao Estado com a doença. São moradores das cidades de Montenegro, Não-Me-Toque (dois), Lajeado, Santo Antônio das Missões e Sete de Setembro (dois).
Por conta do calor, o verão é a época mais propícia para o desenvolvimento do Aedes Aegypt ,transmissor da Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya. As chuvas do mês de janeiro contribuíram para agravar a situação. Atualmente, 320 municípios de todas as regiões são considerados infestados por terem registrado focos nos últimos 12 meses. Candelária não está entre eles, segundo o mais recente informativo epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde.
A titular da pasta, Arita Bergmann, anunciou o repasse de R$ 4,5 milhões para as cidades desenvolverem ações de combate ao mosquito, entre elas a aplicação de larvicida num raio de 300 metros das residências onde há focos, bem como a busca incessante por novos criadouros.
Algumas dicas fundamentais de prevenção:
– Fechar as caixas d’água, tonéis e latões;
– Guardar corretamente pneus velhos, de preferência em locais fechados;
– Colocar embalagens de vidro, lata e plástico em uma lixeira bem fechada;
– Limpar os bebedouros dos animais;
– Manter desentupidos os ralos, calhas, canos, toldos e marquises;
– Manter a piscina tratada o ano inteiro;
– Deixar as garrafas vazias viradas para baixo;
– Não acumular água nos pratos com plantas, enchendo-os com areia;
– Colocar areia nos cacos de vidro dos muros;
Se você souber de alguma residência ou terreno abandonado ou tomar conhecimento de práticas que favoreçam a proliferação do mosquito, entre em contato com a Vigilância Sanitária. Em Candelária, o telefone é (51) 3743-8154.