Cavaleiros saem nesta quinta-feira em busca da centelha crioula

Neste ano, o destino será o município de São Lourenço do Sul

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Ao todo, serão 231 quilômetros percorridos a cavalo, em estradas de chão, passando pelo interior de diversos municípios. Foto: Divulgação/JC

Pelo 14º ano consecutivo, o Grupo de Cavaleiros do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinela dos Pampas vai ser o responsável por conduzir a centelha da chama crioula até a sede da entidade. Eles vão buscar o fogo, um dos mais importantes símbolos da cultura gaúcha em São Lourenço do Sul, município banhado pela Lagoa dos Patos, localizado na região Sudeste do Estado.

A saída está marcada para a próxima quinta-feira (5), às 7h. Os cavaleiros vão de ônibus e os cavalos embarcados em caminhões até a Fazenda do Sobrado, em São Lourenço, onde recebem a centelha do Grupo de Cavaleiros Sepé Tiarajú, às 16h. No mesmo local, o grupo faz o primeiro pernoite. A cavalgada inicia no dia seguinte, às 6h.

De acordo com o coordenador do Grupo de Cavaleiros do CTG Sentinela dos Pampas, Fernando Auler, durante oito dias de cavalgada, 28 cavalarianos vão percorrer, no total, 231 quilômetros de estradas de chão, passando por localidades do interior de municípios como Amaral Ferrador, Pantano Grande, Encruzilhada do Sul e Rio Pardo. Para garantir a alimentação durante a jornada, a equipe de apoio vai levar mais de 300 quilos de carne, além de outros mantimentos. Auler explica que o trajeto já foi feito quatro vezes de carro, para conhecer bem os trechos por onde terão de passar. “Tentamos eliminar qualquer tipo de risco”, expõe.

O acendimento oficial da Chama Crioula no Estado aconteceu na cidade de Tenente Portela. Daquele fogo, diversas centelhas se espalharam pelo Rio Grande do Sul, sendo uma delas a que deu origem à trazida pelos cavaleiros, em Candelária. Esta será a 14ª edição da cavalgada. Para Auler, é uma tradição que está sendo passada de geração em geração, já que a faixa etária dos integrantes do grupo varia de 9 a 77 anos de idade.

A previsão do tempo, segundo Auler, não está das mais animadoras, mas, mesmo assim, não estão pensando em abortar a missão, que é essencial para a realização da Semana Farroupilha. “A previsão é de chuva e bastante frio, mas já estamos acostumados com essas intempéries”, afirmou.

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