Passava um pouco das 11 horas quando a fila começou a se formar em frente à Cozinha Comunitária. Eram crianças, mães, famílias moradoras do Bairro Ewaldo Prass em busca do famoso – e delicioso – Sopão do Carinho. A distribuição começou na última terça-feira (18) e deve se estender até o fim de agosto. A ação é coordenada pelo Gabinete da Primeira-dama e, neste ano, chega à sétima edição.
Para cada família, são duas servidas de uma panelinha cheia de sopa de legumes com carne e muito carinho e solidariedade. Ah, também tem pão francês. As porções poderão ser retiradas às terças-feiras, no Bairro Ewaldo Prass, na cozinha comunitária; nas quartas-feiras no Bairro Marilene, em frente ao Posto de Saúde; às quintas-feiras na Rua Amândio Silva, em frente à Emei Dona Tereza; e nas sextas-feiras no Bairro Princesa, em frente ao Bar da Nira.
De acordo com a primeira-dama, Gabriela Butzge, o Sopão do Carinho se apresenta como uma solução para aquelas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. “Infelizmente, em alguns casos, essa pode ser a única refeição de uma família neste dia”, comentou. O preparo da sopa começa às 7h, sempre na Cozinha Comunitária, com ingredientes doados por empresas e pessoas da comunidade. Às 11h30, é hora de atacar!
Gabriela destacou que os alimentos utilizados são todos frescos, o que garante a qualidade da sopa distribuída às famílias. No primeiro dia do Sopão do Carinho, foram entregues mais ou menos 150 porções. No entanto, a expectativa da primeira-dama é que a demanda aumente, porque a previsão é de frio e, também, devido à divulgação boca-a-boca na comunidade.
VALE A PENA
Qualquer pessoa do bairro atendido naquele dia pode pegar a sopa, só é necessário levar um recipiente adequado. A dona de casa Silvana da Silva Gomes escolheu um baldinho com tampa para rechear de Sopão do Carinho. Essa foi a primeira vez que ela participou da distribuição e foi ao encontro do alimento porque ouviu comentários pelo bairro de que era deliciosa. Além disso, segundo Silvana, o filho Otávio, de 3 anos, adora uma sopinha. A dona de casa também reconheceu a importância da ação. “Muita gente aqui na Vila não tem outra coisa para comer”, relatou. Principalmente no inverno, segundo ela, receber um alimento bem feito é ainda melhor.
Silvana foi acompanhada do filho Otávio, que adora comer uma sopa. Foto: Heloisa Corrêa/JC
