9º Grito de Alerta acontece nesta quarta (15), em Santa Cruz do Sul

Mobilização é organizada pela Fetag-RS e vai reunir agricultores da região Central do Estado

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A tesoureira-geral da Fetag-RS, Elisete Hintz, esteve em Candelária falando sobre a importância do movimento. Foto: Heloisa Corrêa/JC

Desde que o tema Reforma da Previdência virou assunto em rodas de conversas, lá por meados de 2016, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS) organiza mobilizações para protestar e informar sobre as mudanças propostas pelo Governo Federal. Na próxima quarta-feira (15), mais uma manifestação está programada. É o 9º Grito de Alerta, que pretende reunir milhares de agricultores e trabalhadores urbanos de diversos municípios da região central do Estado, inclusive Candelária. A passeata será realizada em Santa Cruz do Sul, saindo do Parque da Oktoberfest em direção ao Centro da cidade.

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Candelária organizou uma comitiva para participar do Grito de Alerta. A entidade disponibilizou dois ônibus para os interessados em ir até Santa Cruz do Sul compreender mais sobre a retirada de direitos e protestar contra isso. Ao todo, serão mais de 100 pessoas indo da Terra do Botucaraí para participar do ato. Amanhã, os ônibus vão sair em frente à sede do STR, às 7h30. A mobilização em Candelária, contudo, começou ainda na semana passada, quando a tesoureira-geral da Fetag-RS, Elisete Hintz, esteve por aqui, em reunião com lideranças locais.

O encontro teve como objetivo chamar a atenção para pontos específicos do texto, como o aumento da idade mínima para as mulheres solicitarem aposentadoria, a desconstitucionalização da previdência, a desvinculação do benefício da aposentadoria com o salário mínimo, a descapitalização do regime geral da previdência. Tudo isso está incluso na PEC 106, encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) à Câmara dos Deputados, onde o projeto está sob análise da Comissão Especial, na qual o relator é o parlamentar Samuel Moreira (PSDB/SP). Na tentativa de barrar esses retrocessos, segundo Elisete, a Fetag-RS está indo a Brasília semanalmente, para articular soluções com a bancada gaúcha.

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