Brasileiros pagarão a mais pela energia elétrica em maio

Segundo a Aneel, a Bandeira Amarela está em vigor para evitar riscos à geração de eletricidade

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Contas terão a cobrança de uma taxa extra no valor de R$ 4,00 a cada 100 kWh utilizados. Foto: Divulgação/JC

A conta de luz dos brasileiros terá cobrança extra no mês de maio. Nesta sexta-feira (26), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a  bandeira tarifária vai ser amarela, interrompendo uma sequência de cinco meses de bandeira verde, ou seja, sem acréscimo. O custo será de R$ 1,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Segundo a Aneel, a justificativa da cobrança se sustenta porque maio geralmente é o início do período sem chuvas nas áreas das principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), localizadas, principalmente, no centro do país. Embora a previsão do tempo indique uma temporada mais úmida do que em anos anteriores, o patamar de produção hidrelétrica tende a refletir a diminuição das chuvas. Sendo assim, a bandeira amarela é acionada para evitar maiores riscos e garantir as operações.

A agência reguladora afirmou também que é de suma importância a intensificação das ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia. Confira abaixo quais são as características do Sistema de Bandeiras Tarifárias, cuja entrada em vigor ocorreu em 2015:

Bandeira verde: geração de energia favorável. Portanto, a tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: Condições para produção de eletricidade deixar. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,00 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha – Patamar 1: Cenário de operação mais custoso.  Para suprir os prejuízos, os valores são acrescidos  de R$3,00 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Bandeira vermelha – Patamar 2: Pior panorama. Se os problemas chegam a tal patamar, é sinal de que a geração de eletricidade está em  apuros. Com altos ainda maiores de operação, a Aneel opta por cobrar R$ 5,00 a mais para cada quilowatt-hora.

Diante da proximidade do aumento, a sugestão é, se possível, economizar ao máximo a energia.

Fonte: Aneel

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