Depois de oito dias de frio congelante, os gaúchos devem se preparar para um período marcado por muita chuva e alta umidade. Serão vários dias de instabilidade atmosférica no Sul do Brasil. É o que aponta a previsão da MetSul Meteorologia, com base na análise de diversos modelos numéricos de centros internacionais, que indicam um período mais prolongado de instabilidade a partir da metade deste mês.
O tempo firme ainda predomina nesta sexta-feira (13), mas, já no final do sábado (14), não se descarta a ocorrência de chuva em pontos da Metade Oeste do Rio Grande do Sul. A instabilidade deve aumentar consideravelmente e se espalhar durante o fim de semana, com previsão de chuva nos três estados da região Sul — sendo os maiores volumes esperados para o território gaúcho.
No entanto, a instabilidade não deve se limitar ao fim de semana. Na segunda-feira (16), novas nuvens com maior desenvolvimento voltam a se formar, trazendo chuva para diversas áreas dos três estados do Sul, especialmente no Oeste. Na terça-feira (17), a precipitação deve se concentrar mais no Rio Grande do Sul, com possibilidade de chuva de intensidade moderada a forte em vários municípios, e acumulados que podem ultrapassar 50 mm em 24 horas.
E tem mais na quarta-feira (18). Os dados indicam que a chuva continuará sobre o Rio Grande do Sul, em mais um dia com precipitação localmente moderada a forte, com acumulados diários novamente superando os 50 mm em várias localidades.
VOLUME DE CHUVA
Embora não haja consenso entre os modelos meteorológicos sobre quais regiões do estado terão os maiores volumes de chuva, a maioria das simulações aponta que partes do Rio Grande do Sul podem registrar entre 100 mm e 200 mm, com acumulados isoladamente superiores. A chuva volumosa prevista para os próximos dias pode causar alagamentos e inundações localizadas, especialmente se os altos volumes ocorrerem em curtos períodos. Inevitavelmente, a chuva intensa provocará a elevação do nível dos rios. No entanto, ainda não é possível determinar com precisão quais bacias hidrográficas poderão apresentar risco de cheia, diante da divergência dos dados quanto às áreas mais afetadas.
Fonte: MetSul Meteorologia
