Alvo de saudações e críticas, o Horário de Verão está com os dias contados. Pelo menos, essa é a intenção do presidente Jair Bolsonaro (PSL), manifestada na manhã desta sexta-feira (5), durante um café da manhã com jornalistas na capital federal. O chefe da nação expôs a sua intenção de acabar de vez com as mudanças anuais nos relógios dos brasileiros.
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que um estudo sobre o tema deverá ser finalizado nos próximos dias. Os apontamentos deverão ser entregues nas mãos do presidente Bolsonaro, que então decidirá em caráter definitivo se o horário de verão terá ou não continuidade.

De acordo com o ministro, a pressa na decisão ocorre especialmente pela questão econômica, na qual estão inclusos fatores como sobrecarga de energia e picos de consumo. O processo é a sequência de uma discussão iniciada na reta final do governo Temer, e se justifica por conta dos questionamentos a respeito da eficácia da medida.
O Horário Brasileiro de Verão foi instituído na primeira gestão do presidente Getúlio Vargas e vigorou inicialmente entre 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Foi revogado no ano seguinte e houve alternância entre períodos de aplicação ou não, bem como alterações entre os estados e regiões que o adotaram ao longo da história.