
Momentos em família que são únicos e especiais. Neste domingo (14), a aposentada Rejane Lira Rehbein, 68 anos, irá vivenciar um dia das mães singular ao lado do marido, Omar Danilo Rehbein, 68 anos, das filhas Andrea Rehbein Santos, Adriana Rehbein Jung, Alice Rehbein, Amanda Caroline Rehbein Brezolin, genros e netos. A comemoração em família será a primeira ao lado da matriarca, após os momentos de tensão vividos pela família em 2022 devido a um grave problema de saúde sofrido pela aposentada que a deixou entre a vida e a morte.
Conforme o relato de um das filhas, Adriana, em abril de 2022, a mãe estava em casa quando acabou sofrendo um mal súbito e precisou ser internada às pressas no Hospital Candelária, onde foi diagnosticado que ela havia sofrido um aneurisma. A aposentada ficou desacordada e entrou em coma. A gravidade de seu estado de saúde fez com que Rejane fosse transferida para o Hospital da Caridade e Beneficência, em Cachoeira do Sul, onde ficou intubada na UTI por 33 dias. “Sempre um de nós se revezava para cuidar dela e esperávamos pelo pior, mas tínhamos fé e nunca deixamos de acreditar que ela iria melhorar”, relembra Adriana.

Após 15 dias internada em Cachoeira do Sul foi que Rejane começou a reagir. “Eles estavam tentando tirar o desmame pelo tubo, e ela estava bem agitada e chorava. Perguntei se ela estava me reconhecendo e pedi para ela piscar e ela piscou duas vezes para mim. Foi o primeiro sinal dela”, relembra a filha Amanda, que estava cuidando da mãe. Além do aneurisma, que foi tratado por um neurocirurgião, a família descobriu que Rejane também possuía problemas no pulmão. Após reagir, a aposentada deixou o hospital de Cachoeira do Sul e voltou para Candelária, mas seguia oscilando períodos de melhora e piora até que a família decidiu levá-la para ser internada em Santa Cruz do Sul, onde um pneumologista diagnosticou o quadro e passou a tratar Rejane, que começou a apresentar melhora. “Quando ela foi transferida pela última vez, não nos deram esperanças. Ela foi mal para lá e o médico em Santa Cruz nos disse que Deus teria que querer que ela vivesse. Deus esteve presente em todos os momentos e ela foi forte e conseguiu melhorar”, disse Alice.
“Nós sempre orávamos onde estávamos e com muita fé pedimos para ela conseguir e ela conseguiu”, disse Andréia, relatando a fé da família pela recuperação da mãe, que é o esteio da família.

Uma nova vida cercada pela família
Após receber alta do Hospital em Santa Cruz do Sul, Rejane Rehbein seguiu o tratamento em casa com o apoio da família. A aposentada ficou um período sem conseguir caminhar, mas após sessões de fisioterapia, lentamente voltou a andar e a falar. “È uma felicidade estar aqui. Eu sempre gostei de estar junto com o Omar e todas as minhas filhas em casa. Temos que estar sempre juntos”, relata Rejane, lembrando que a união e a fé da família foram importantíssimas na sua recuperação. Omar, marido de Rejane, conta que passou a ler a bíblia e a acreditar mais na fé em Deus, pela melhora da esposa. “Ela dizia para mim que queria viver e o querer dela ajudou muito e Deus deu mais uma vida para ela”, revela. Passado um ano do problema de saúde, Rejane está bem. “É uma nova vida e hoje quero aproveitar com a família”, finaliza a mãe.
