O que antes era apenas um namoro, tudo indica casamento marcado. Flamengo e Renato Gaúcho já teriam se acertado e o técnico de 56 anos, poderá dirigir o time rubro-negro pelos próximos dois anos. Pelo menos é o que divulgou o jornal carioca Extra, nesta segunda-feira (27).
Renato foi campeão gaúcho e da Recopa Sul-Americana deste ano, da Libertadores de 2017 e da Copa do Brasil de 2016, todas no comando do Grêmio. O aval que faltava foi dado pelo executivo Rodolfo Landim, candidato de oposição à presidência do clube, após reunião na noite da quinta-feira passada. Renato, que pediu sigilo sobre o acordo, não assinou contrato, mas alinhou números e a montagem da nova comissão técnica.
Ele receberá R$ 700 mil mensais, com bônus por metas atingidas, mais R$ 200 mil distribuídos nos salários de outros quatro profissionais que chegarão com ele. Seriam o auxiliar Alexandre Mendes, que o acompanha desde os tempos do Fluminense, em 1995, o preparador-físico Rogério Dias, o Rogerinho, com recente passagem pela seleção brasileira de Tite e o preparador de goleiros Rogério Godoy, o Rogerião, e um analista de desempenho.
Embora a decisão não esteja oficializada, Romildo Bolzan, o presidente do Grêmio, já sabe, extra-oficialmente, que Renato não permanecerá. E não é uma questão financeira.
O clube até propôs renovação de contrato com 10% de aumento no salário de R$ 750 mil mensais, valor abaixo do trato verbalizado com o Flamengo. Mas a possibilidade de voltar ao Rio para assumir o desafio de dirigir o time do clube mais popular do país renova a autoestima de Renato.
E isso é compreendido pela cúpula do clube gaúcho. Há quem creia ter mesmo chegado o momento de o Grêmio iniciar um novo ciclo. O time recebe o Corinthians domingo e a expectativa é de que Renato encerre a terceira passagem no Grêmio na fase de grupos da Libertadores.
O anúncio oficial de sua saída ainda não foi decidido. E seu acerto com o Flamengo, muito provavelmente, só será formalizado após a eleição do novo presidente do clube no dia 8.
Fonte: Jornal Extra