Natal das delícias na cozinha comunitária

Grupo de 58 mulheres trabalham na produção dos biscoitos

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Todo o valor obtido com as vendas será dividido entre as mulheres (Fotos: Matheus Haetinger/JC)

Uma das datas mais esperadas do ano está próxima. Na cozinha comunitária e nas ruas a aproximação do Natal é anunciada com as tradicionais bolachas e decoração natalina. Ao todo, 58 mulheres da cidade e do interior se revezem cinco dias por semana para produção de bolachas e panetones, que vai até o dia 21 de dezembro. As vendas na Casa de Cultura iniciam na próxima segunda-feira (26), contudo, as próprias confeiteiras se revezam para percorrer as ruas oferecendo os produtos.

As mulheres são divididas em grupos e os trabalhos iniciam bem cedo. Enquanto umas vão preparando a massa, outras já vão dando forma aos biscoitos, assando, decorando e empacotando. O sabor são os tradicionais: glacê e canela. A sétima edição do projeto Delícias de Natal é desenvolvido pela secretaria municipal de Assistência Social e Habitação e gabinete da primeira-dama.

Até o dia 21 de dezembro devem ser produzidos na cozinha comunitária do Bairro Ewaldo Prass, cerca de 800 quilos de bolachas, panetones e chocotones. A produção destes dois últimos começa somente no início de dezembro. Conforme explica a coordenadora do projeto, Damaris Moraes, os preços neste ano sofreram reajustes e estão um pouco mais caros. Segundo ela, o acréscimo no valor se deu a crescente no preço dos ingredientes para produção.  O pacote de 250 gramas de bolachas é vendido a R$ 7,00 – no ano passado o valor praticado era R$ 5,00. Já os chocotones e os panetones serão vendidos a R$ 7,00  a unidade do pequeno e R$ 12,00 o tamanho grande.

Das 58 mulheres que trabalham na produção das bolachas neste ano, cinco são principiantes na cozinha comunitária. Uma delas é a dona Ineli Andrade, 59 anos. Ela conta que soube do projeto, através  da secretaria de Assistência Social e Habitação e resolveu se inscrever. “É uma coisa a mais que a gente vai aprender e é uma renda que entra”, comenta a moradora do Ewaldo Prass. O que aprendeu na cozinha comunitária com as colegas, Ineli conta que já aplica em casa e que vai produzir bolachas para a família. Além do aprendizado, todo o valor comercializado pelas mulheres é dividido entre elas, conforme a quantidade de horas trabalhadas.

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